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Biofilmes são comunidades biológicas muito organizadas e bem sofisticadas. Estas encontram-se em matrizes poliméricas produzidas por elas próprias. Os biofilmes podem desenvolver-se em qualquer lugar úmido, seja ele biótico ou não. A associação dos organismos em biofilmes constitui uma forma de proteção ao seu desenvolvimento, favorecendo relações simbióticas e permitindo a sobrevivência em ambientes hostis. As bactérias são ubiquitárias, logo, os biofilmes podem formar-se em qualquer superfície e ambiente. Podem observar-se biofilmes em condutos de água, permutadores de calor, cascos de navio, na pele e mucosas de animais, nos dentes, em próteses e em várias indústrias, desde a química e farmacêutica à alimentar. O Biofilme é uma película aderente e transparente constituída por bactérias e seus produtos, formando-se constantemente sobre os seus dentes e gengivas. É o fator crucial para que ocorra a cárie e a doença periodontal que leva à perda de dentes. No início, esta película é mole até se mineralizar tornando-se dura (de tártaro ou cálculo). Para remove-lo é necessário um conjunto de procedimentos clínicos executados por profissionais de saúde oral. As bactérias proliferam constantemente na nossa boca. Elas utilizam ingredientes encontrados na nossa dieta e saliva. Sempre que se come alimentos ou bebidas açucaradas, geram-se ácidos. Com os ataques ácidos repetidos, o esmalte deteriora-se e as lesões de cárie iniciam-se. O tártaro também pode se formar sob a gengiva e irritar os tecidos gengivais além disso ele dá à placa bacteriana um espaço maior e propício para o seu crescimento, o que pode levar a problemas mais sérios como as cáries e gengivite. O tártaro não só prejudica a saúde dos seus dentes e gengivas, mas também é um problema estético. Por ser uma substância porosa, o tártaro absorve as manchas com mais facilidade, assim, para aquelas pessoas que fumam ou tomam chá ou café, é ainda mais importante que evitem a formação do tártaro. Após aproximadamente 21 dias, caso o biofilme bacteriano não seja removido pelo paciente ou pelo dentista, há o estabelecimento de uma comunidade estável de bactérias. O cálculo então forma-se a partir da mineralização da placa, com a participação da saliva que contém íons de cálcio, e do dente, de onde a placa retira cálcio e fosfato pela queda do pH (aumento da acidez).

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